12- Cristo o cabeça da Igreja. " A primazia de Cristo é demostrada. Amigos. Cl 4.18 - DEVER
Colossense • Sermon • Submitted • Presented
0 ratings
· 8 viewsPaulo fala dos colaboradores do seu ministério.
Notes
Transcript
12- Cristo o cabeça da Igreja.
" A primazia de Cristo é demostrada. Amigos. Cl 4.18 - DEVER
CONTEXTO
CONTEXTO IMEDIATO E LITERÁRIO
O que vem antes;
qual ESBOÇO da carta. Cristo e o primeiro Cl1.18.
a. Doutrina - A primazia de Cristo é declarada. CAP 1
b. Perigo - A primazia de Cristo é defendida. CAP 2
c. Dever - A primazia de Cristo é demostrada. CAP 3-4
Qual CONTEÚDO da carta.
a. Amor. 1.1-2
b. Milagres 1.3-8
c. Oração 1.9-12
d. Senhor.1.13-20
e. Ministério . 1.21- 2.3
f. Santos. 2.4-15
g. Cuidado. 2.16-23
h. Céu e terra. 3.1-11
i. Revestidos. 3.12-17
j. Família. 3.18-4.1
l. Palavras 4.2-9
m. Amigos. 4.10-18.
Qual ESBOÇO da carta. Cristo e o primeiro Cl 1.18.
a. Doutrina - A primazia de Cristo é declarada. CAP 1
b. Perigo - A primazia de Cristo é defendida. CAP 2
c. Dever - A primazia de Cristo é demostrada. CAP 3-4
O que vem depois:
CONTEXTO HISTÓRICO E CULTURAL
ESTRUTURA
Em Primeiro lugar, Aristarco, o cristão amigo na tribulação (4.10). “Saúda-vos Aristarco, prisioneiro comigo…” (4.10a). Aristarco era de Tessalônica (At 20.4). Foi companheiro de prisão e de trabalho de Paulo (4.10). Era companheiro de Paulo em suas viagens (At 19.29). Arriscou sua vida voluntariamente na conspiração contra Paulo em Éfeso (At 19.28–41). Acompanhou Paulo na viagem de navio para Roma (At 27.2), o que significa que também passou pela tempestade e naufrágio que Lucas descreve de maneira tão vívida em Atos 27. Ele estava ao lado de Paulo, não importava qual fosse a situação: na revolta em Éfeso, na tempestade para Roma e, agora, na prisão em Roma. Ele era daquilo tipo de amigo que não foge quando as coisas ficam difíceis.
Em segundo lugar, Marcos, o cristão que resgatou sua reputação (4.10). “… e Marcos, primo de Barnabé (sobre quem recebestes instruções; se ele for ter convosco, acolhei-o)” (4.10b). João Marcos foi o escritor do segundo evangelho. Era judeu, originário de Jerusalém, onde sua mãe, Maria, havia aberto a casa para os cristãos (At 12.12). Era primo de Barnabé e filho na fé de Pedro (1Pe 5.13). Marcos foi uma espécie de auxiliar de Barnabé e Paulo na segunda viagem missionária (At 13.5), mas, quando surgiram dificuldades, abandonou os dois evangelistas no meio do caminho e voltou para casa (At 13.5–13). Paulo se recusou a viajar com ele na segunda viagem missionária (At 13.36–41), mas Barnabé investiu em sua vida (At 15.37–40). Agora, preso em Roma, Paulo reconhece que Marcos lhe é útil (2Tm 4.11).
A vida de Marcos nos ensina que uma pessoa pode superar os seus fracassos. Seu exemplo encoraja aqueles que fracassaram em suas primeiras tentativas. Marcos é um monumento vivo de alguém que superou suas fraquezas e resgatou sua reputação. Warren Wiersbe diz corretamente que João Marcos é um incentivo a todos os que falharam na primeira tentativa de servir a Deus.
Em terceiro lugar, Jesus Justo, o cristão que é bálsamo na vida dos outros (4.11). “E Jesus, conhecido por Justo, os quais são os únicos da circuncisão que cooperam pessoalmente comigo pelo reino de Deus. Eles têm sido o meu lenitivo” (4.11). Jesus, chamado Justo, foi um cristão que deixou as fileiras do judaísmo para abraçar o cristianismo. As cerimônias e os ritos judeus não conseguiram preencher os anseios da sua alma. Ele não apenas se tornou um cristão, mas também veio a ser um dos colaboradores da obra missionária. Nada sabemos sobre esse cristão além deste texto. Ele é símbolo de uma multidão de cristãos fiéis que servem a Deus no anonimato. Porém, duas coisas sabemos a seu respeito:
a. Ele foi um cooperador de Paulo (4.11). Esse judeu convertido cooperou pessoalmente com Paulo, mesmo sabendo que o apóstolo estava preso por causa do seu ministério destinado aos gentios. Como judeu, deve ter recebido resistência e até hostilidade por dar suporte a Paulo em seu trabalho missionário junto aos gentios. Ele não mediu as conseqüências nem regateou esforços para cooperar pessoalmente com Paulo.
b. Ele foi um aliviador”de tensões (4.11). Esse judeu convertido, com Aristarco e Marcos, foi um lenitivo para o apóstolo Paulo nos anos turbulentos da sua prisão em Roma. Jesus, chamado Justo, era um amigo consolador, uma bálsamo de Deus na vida do apóstolo Paulo. Era o tipo de homem que tornava a vida das pessoas mais amena nas horas da dor. Jesus Justo representa os cristãos fiéis que servem ao Senhor, mas cujas obras não são anunciadas pelo mundo afora. Todavia, o Senhor tem um registro preciso da vida desse homem e o recompensará apropriadamente.
Em quarto lugar, Epafras, o cristão que orava e agia (4.12,13). Vejamos o relato de Paulo a seu respeito:
Saúda-vos Epafras, que é dentre vós, servo de Cristo Jesus, o qual se esforça sobremaneira, continuamente, por vós nas orações, para que vos conserveis perfeitos e plenamente convictos em toda a vontade de Deus. E dele dou testemunho de que muito se preocupa por vós, pelos de Laodicéia e pelos de Hierápolis (4.12,13).
Epafras foi o fundador da igreja de Colossos (1.7,8), bem como das igrejas de Laodicéia e Hierápolis (4.13). Ele viajou para Roma para estar com Paulo, mas não cessava de orar pela igreja. Dos colaboradores de Paulo mencionados nesta lista, é o único elogiado por seu ministério de oração. Quais eram as marcas de sua oração?
a. Ele orou constantemente (4.12). Epafras não pôde ministrar à igreja, mas pôde orar pela igreja e o fez sem cessar. Muitos começam a orar, mas não permanecem.
b. Ele orou intensamente (4.12). A palavra usada “sobremaneira” é agonia. É a mesma palavra usada para descrever a oração de Jesus no Getsêmani. Essa palavra grega era usada para descrever atletas empenhando-se ao máximo em sua modalidade.
c. Ele orou especificamente (4.12). Seu propósito era que as igrejas (Colossos, Laodicéia e Hierápolis) fossem maduras espiritualmente, conhecendo e vivendo dentro da vontade de Deus.
d. Ele orou sacrificialmente (4.13). Epafras muito se preocupava com as igrejas. Havia um fardo em seu coração e ele levava essa causa diante de Deus em oração.
Em quinto lugar, Lucas, o cristão que cuidava do corpo e da alma (4.14). “Saúda-vos Lucas, o médico amado” (4.14). Lucas era gentio, médico, historiador e missionário. Possivelmente, foi o único escritor da Bíblia não judeu. Ele escreveu o evangelho de Lucas e o livro de Atos dos apóstolos. Uniu-se a Paulo em suas viagens missionárias em Trôade (At 16.10). Esse fato é verificável, pois Lucas, o autor de Atos, passa a usar os verbos na primeira pessoa do plural (“nós”) a partir daquele ponto da narrativa. Viajou com Paulo tanto para Jerusalém (At 20.5–16) como para Roma (At 27.1–8). Lucas permaneceu com Paulo até o fim (2Tm 4.11). Lucas, além de médico amado, era também um lenitivo para o apóstolo Paulo. Ele cuidava do corpo e também da alma. Terapeutizava o corpo e também lancetava os abcessos da alma.
Possivelmente Lucas acompanhou o apóstolo Paulo como seu médico pessoal, uma vez que Paulo tinha um espinho na carne que muito o atormentava. Mesmo sendo um homem usado por Deus para curar muitos enfermos, Paulo mantinha um estreito contato com Lucas, a quem chamava de “médico amado”.
Em sexto lugar, Demas, o cristão que se desviou (4.14). “… e também Demas” (4.14b). O único nome dessa longa lista que não recebe nenhum elogio é Demas. Ele é mencionado apenas três vezes nas cartas de Paulo, e essas referências falam de uma triste história: 1) Ele é chamado de “meu cooperador” e associado a três homens de Deus: Marcos, Aristarco e Lucas (Fm 24); 2) Ele é simplesmente chamado de Demas, sem nenhuma palavra de identificação, elogio ou recomendação. É simplesmente Demas e nada mais (4.14b); 3) Ele se transforma num desertor espiritual: “Porque Demas tendo amado o presente século me abandonou” (2Tm 4.10).
João Marcos abandonou Paulo na primeira viagem missionária, mas mudou de conduta e tornou-se uma bênção novamente para Paulo e para o reino de Deus. Mas Demas amou o mundo e se perdeu. Na verdade, Demas não era um homem convertido. Ele saiu do meio do povo de Deus, porque na verdade não pertencia a esse povo (1Jo 2.19).
Em setimo lugar, Ninfa, a crente que abriu as portas da sua casa para a igreja (4.15,16). “Saudai os irmãos de Laodicéia, e Ninfa, e à igreja que ela hospeda em sua casa” (4.15). Ninfa não apenas abriu o coração para Jesus, mas também sua casa para a igreja. Havia uma igreja que se reunia em sua casa. Ele colocou o seu lar a serviço do Reino de Deus. Esse expediente era vital para a expansão do evangelho e o estabelecimento das igrejas, uma vez que os templos cristãos só começaram a ser construídos no terceiro século depois de Cristo.
Existia a igreja que se reunia na casa de Áqüila e Priscila em Roma e em Éfeso (Rm 16.5; 1Co 16.19); existia a igreja que se reunia na casa de Filemom (Fm 2). Na Igreja primitiva, igreja e casa eram uma mesma coisa. Ainda hoje, cada lar deveria ser também uma igreja de Jesus Cristo.
Em oitavo lugar, Arquipo, o cristão que precisava de encorajamento (4.17). “Também dizei a Arquipo: atenta para o ministério que recebeste no Senhor, para o cumprires” (4.17). Paulo envia um conselho ao jovem Arquipo, possivelmente filho de Filemom e Ápia e pastor da igreja de Colossos. O ministério é recebido de Deus e feito pelo poder de Deus. Paulo lembra Arquipo que seu ministério era uma dádiva de Deus e que ele era um despenseiro de Deus; como tal, um dia teria de prestar contas de seu trabalho. O termo “cumprir” dá a idéia de que Deus tem propósitos claros a serem realizados por Seus servos. Sua obra em nós e por meio de nós completa as boas obras que Ele preparou para nós (Ef 2.10). A glória e a felicidade do pastor residem no cumprimento”do seu ministério.
Até aqui Paulo ditou a carta. Agora ele assina de próprio punho com uma saudação e uma súplica. “A saudação é de próprio punho: Paulo. Lembrai-vos das